Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 12 de 12
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(4): e00004118, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001657

ABSTRACT

Abstract: More than one in four Brazilians have private health insurance (PHI), even thought it covers mostly the same procedures as the Brazilian Unified National Health System (SUS). This literature review included articles and monographs published since 1990 about the utilization of SUS by privately insured individuals. Considering outpatient care and hospitalization, privately insured people in Brazil use SUS in approximately 13% of the times they receive health care, and approximately 7% of people receiving care paid by SUS are privately insured; these findings vary depending on the type of service studied and on study methods. Utilization of SUS is more frequent in less developed regions, by people with more restricted PHI plans and by people with worse health status. Privately insured people report the limitations of PHI plans as their reasons for resorting to SUS. Sometimes, beneficiaries of PHI plans owned by nonprofit hospitals (which also provide health care financed by SUS) have easier access to care than uninsured people financed by SUS. Anecdotally, privately insured people are satisfied with SUS, but not to the point of adopting SUS as their preferred source of care. In short, for privately insured people, SUS only plays a secondary role in their health care. Despite PHI taking over part of the SUS's health care demand, PHI represents a restriction of the universal, equitable character of the SUS.


Resumo: Mais de um em cada quatro brasileiros têm planos de saúde, apesar de estes planos cobrirem majoritariamente os mesmos procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta revisão da literatura incluiu artigos e monografias publicados desde 1990 sobre a utilização do SUS por indivíduos com plano de saúde. Ao considerar conjuntamente a assistência ambulatorial e hospitalar, os brasileiros com planos de saúde utilizam o SUS em aproximadamente 13% das vezes em que recebem cuidados; aproximadamente 7% das pessoas que recebem cuidados pagos pelo SUS dispõem de planos de saúde (os achados variam de acordo com o tipo de serviço analisado e com os detalhes metodológicos dos estudos). O aumento da utilização do SUS está associado a: regiões menos desenvolvidas do país, planos de saúde com pior cobertura e pessoas com pior saúde. Os brasileiros com plano de saúde citam as limitações dos planos como o motivo pelo qual recorrem ao SUS. Em alguns casos os beneficiários de planos de saúde comercializados por hospitais filantrópicos (os quais também prestam assistência financiada pelo SUS) relatam acesso mais fácil à assistência financiada pelo SUS, comparado com aqueles sem plano de saúde. Pessoas com plano de saúde eventualmente citam a satisfação com a utilização do SUS, mas não a ponto do SUS se tornar a fonte de assistência preferida. Em resumo, para os brasileiros com plano de saúde, o SUS desempenha papel secundário no financiamento dos cuidados de saúde. Embora os planos de saúde pareçam deslocar parte da demanda por assistência para fora do SUS, esses mesmos planos tendem a restringir o caráter universal e equitativo do SUS.


Resumen: Más de uno de cada cuatro brasileños tiene un seguro de salud privado (PHI), a pesar de que estos últimos cubren en su mayoría los mismos procedimientos que en el Sistema Unificado de Salud (SUS). Esta revisión de la literatura incluyó artículos y monografías publicadas desde 1990 sobre la utilización del SUS por parte de personas aseguradas mediante el sistema privado. Considerando atención ambulatoria junto a hospitalización, la población con seguro médico privado en Brasil utiliza el SUS aproximadamente un 13% de las veces que reciben atención médica; además, aproximadamente un 7% de la gente que recibe atención médica pagada a través del SUS tiene seguro privado. Los resultados varían con el tipo de servicio estudiado y con los detalles de los métodos de estudio. La frecuencia de utilización del SUS es mayor en las regiones menos desarrolladas, por parte de la población con planes de seguros de salud más limitados, y personas con peor salud. Las personas con seguros privados identifican las limitaciones de sus planes PHI como la razón por la que usan el SUS. Algunas veces, los beneficiarios de los planes PHI de hospitales sin fines de lucro (que también proveen servicios de salud financiados por el SUS) cuentan con un acceso más sencillo a los cuidados de salud sufragados por el SUS que las personas sin seguro. Anecdóticamente, la población con seguro de salud privado está satisfecha con la utilización que hacen del SUS, pero no hasta el extremo de que el SUS se trasforme en su principal vía para recibir servicios médicos. En resumen, para la población con seguro privado, el SUS juega un papel secundario en la financiación de la asistencia a sus cuidados de salud. Pese a que el PHI parece desviar del SUS parte de la demanda de cuidados de salud, el PHI representa una restricción del carácter universal y equitativo del SUS.


Subject(s)
Humans , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Insurance, Health/statistics & numerical data , National Health Programs/statistics & numerical data , Brazil , Public Health , Medically Uninsured/statistics & numerical data , Insurance Coverage/statistics & numerical data , Insurance, Health/trends , Medical Assistance/trends , Medical Assistance/statistics & numerical data , National Health Programs/trends
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(12): 4269-4276, Dec. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974778

ABSTRACT

Resumo Objetiva-se verificar a associação entre o uso regular de serviços odontológicos e a perda dentária por idosos vinculados a onze Unidades de Saúde da Família no sul do Brasil. Estudo transversal que avaliou 438 idosos. Um questionário padronizado foi utilizado e as variáveis clínicas de saúde bucal foram obtidas por um dentista treinado. O relato do uso regular dos serviços odontológicos, desfecho do estudo, foi obtido por meio de pergunta única. Foram realizadas análises descritivas e regressão de Poisson com o Stata 12.0. Analisando as variáveis de exposição e desfecho do estudo, na regressão não ajustada, houve associação positiva do relato do uso regular dos serviços de saúde bucal dos idosos com 9-11 anos de estudo (RP = 3,89; IC95%1,77-8,58) em comparação aos idosos com menos de 4 anos de estudo, com até 9 dentes (RP = 2,50;IC95%19,0-5,72) e 10 ou mais dentes (RP = 3,89;IC95%1,58-9,57) em comparação aos idosos sem dentes. Ao considerar a exposição principal, perda dentária, na análise ajustada, os indivíduos com 10 ou mais dentes (RP = 3,51;IC95%1,37-8,99) apresentavam maiores prevalências de relato de uso regular em comparação aos indivíduos sem dentes. O estudo identificou que ter dentes está associado positivamente ao relato do uso regular dos serviços de saúde bucal entre os idosos.


Abstract This study aimed to investigate the association between regular use of dental services and tooth loss by elderly linked to eleven Family Health Facilities in southern Brazil. This cross-sectional study evaluated 438 elderly. A standard questionnaire was used and oral health clinical variables were obtained by a trained dentist. The main study outcome, namely, the regular use of dental services, was obtained through a single question. Descriptive analyses and Poisson regression using Stata 12.0 were performed. The analysis of the exposure variables and the outcome in the unadjusted regression analysis revealed a positive association between regular use of oral health services for the elderly with 9-11 years of schooling (PR = 3.89; 95%CI 1.77-8.58) compared to individuals with 4 years of schooling, up to 9 teeth (PR = 2.50; 95%CI 19.0-5.72) and 10 or more teeth (PR = 3.89; 95%CI 1.58-9.57) compared to individuals who do not have teeth. When considering the primary exposure, tooth loss, through adjusted analysis, individuals with 10 or more teeth (PR = 3.51; 95%CI 1.37-8.99) have a higher prevalence of regular use of oral health services compared to individuals without teeth. The study identified that having teeth is positively associated with regular use of oral health services among the elderly.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Oral Health , Tooth Loss/epidemiology , Dental Care/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Poisson Distribution , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Regression Analysis , Mouth, Edentulous/epidemiology , Educational Status , Middle Aged
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 24, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-903477

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To quantify the household expenditure per capita and to estimate the percentage of Brazilian households that have spent with dental insurance. METHODS We analyzed data from 55,970 households that participated in the research Pesquisa de Orçamentos Familiares in 2008-2009. We have analyzed the annual household expenditure per capita with dental insurance (business and private) according to the Brazilian states and the socioeconomic and demographic characteristics of the households (sex, age, race, and educational level of the head of the household, family income, and presence of an older adult in the household). RESULTS Only 2.5% of Brazilian households have reported spending on dental insurance. The amount spent per capita amounted to R$5.10 on average, most of which consisted of private dental insurance (R$4.70). Among the characteristics of the household, higher educational level and income were associated with higher spending. São Paulo was the state with the highest household expenditure per capita (R$10.90) and with the highest prevalence of households with expenditures (4.6%), while Amazonas and Tocantins had the lowest values, in which both spent less than R$1.00 and had a prevalence of less than 0.1% of households, respectively. CONCLUSIONS Only a small portion of the Brazilian households has dental insurance expenditure. The market for supplementary dentistry in oral health care covers a restricted portion of the Brazilian population.


RESUMO OBJETIVO Quantificar as despesas domiciliares per capita e estimar o percentual de domicílios brasileiros que gastaram com planos exclusivamente odontológicos. MÉTODOS Foram analisados dados de 55.970 domicílios que participaram da Pesquisa de Orçamentos Familiares em 2008-2009. Os gastos domiciliares anuais per capita com planos exclusivamente odontológicos (empresarial e particular) foram analisados segundo os estados da federação e as características socioeconômicas e demográficas dos domicílios (sexo, idade, cor da pele e escolaridade do chefe do domicílio, renda familiar e presença de idoso no domicílio). RESULTADOS Apenas 2,5% dos domicílios brasileiros relataram gastos com planos exclusivamente odontológicos. O valor per capita despendido somou em média R$5,10, sendo a maior parte composta por planos odontológicos particulares (R$4,70). Entre as caraterísticas do domicílio, maior escolaridade e renda estiveram associadas com maior gasto. São Paulo foi o estado com maior gasto domiciliar per capita (R$10,90) e maior prevalência de domicílios com dispêndios (4,6%), enquanto Amazonas e Tocantins apresentaram os menores valores, ambos com gasto inferior a R$1,00 e com menos de 0,1% de domicílios, respectivamente. CONCLUSÕES Apenas uma pequena parcela dos domicílios brasileiros desembolsa com planos exclusivamente odontológicos. O mercado de odontologia suplementar na assistência em saúde bucal abrange uma restrita parcela da população brasileira.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Oral Health/economics , Private Sector/economics , Insurance, Dental/economics , Brazil , Residence Characteristics , Health Expenditures/statistics & numerical data , Educational Status , Income , Insurance, Dental/statistics & numerical data , Middle Aged
4.
Article in English | LILACS | ID: biblio-903475

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the utilization of basic health units according to coverage by discount card or private health insurance. METHODS Household survey in the area covered by Family Health Strategy in Pelotas, state of Rio Grande do Sul, Brazil, from December 2007 to February 2008, with persons of all age groups. The frequency of (medical or non-medical) healthcare seeking at the basic health units in the last six months and the prevalence of basic health unit utilization for the last medical consultation (in case it had been performed up to six months before, for a non-routine reason) were analyzed by Poisson regression adjusted for the sampling design. RESULTS Of the 1,423 persons, 75.6% had no discount card or private health insurance. The average frequency of (medical or non-medical) healthcare seeking was 1.6 times in six months (95%CI 1.3-2.0); this frequency was 55.8% lower (p < 0.001) among privately insured persons compared to those with no discount card or private health insurance. Among the last medical consultations, 35.8% (95%CI 25.4-47.7) had been performed at the basic health units; this prevalence was 36.4% lower (p = 0.003) among persons covered by discount card and 87.7% lower (p = 0.007) among privately insured persons compared to those without both coverages. CONCLUSIONS Private health insurance and, to a lesser degree, discount card coverage, are related to lower utilization of basic health units. This can be used to size the population under the accountability of each Family Health Strategy team, to the extent that community health workers are able to differentiate discount card from PHI during family registration.


RESUMO OBJETIVO Descrever a utilização de unidades básicas de saúde conforme a cobertura por cartão de desconto e plano de saúde. MÉTODOS Inquérito domiciliar na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família de Pelotas, RS, entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2008, incluindo pessoas de todas as faixas etárias. A frequência de busca por atendimento (médico ou não) nas unidades básicas de saúde nos últimos seis meses e a prevalência do uso das unidades básicas de saúde para a última consulta médica (caso esta tivesse sido realizada até seis meses atrás, e tivesse tido um motivo que não rotina) foram analisadas por regressão de Poisson ajustada para o delineamento amostral. RESULTADOS Das 1.423 pessoas, 75,6% não estavam cobertas por cartão de desconto ou plano de saúde. A frequência média da busca por atendimento (médico ou não) foi de 1,6 vezes em seis meses (IC95% 1,3-2,0); essa frequência foi 55,8% menor (p < 0,001) entre as pessoas cobertas por plano de saúde em comparação às pessoas sem cartão de desconto ou plano de saúde. Dentre as últimas consultas médicas, 35,8% (IC95% 25,4-47,7) tinham sido realizadas nas unidades básicas de saúde; essa prevalência foi 36,4% menor (p = 0,003) entre as pessoas cobertas por cartão de desconto e 87,7% menor (p = 0,007) entre as pessoas cobertas por plano de saúde em comparação às pessoas com ambas as coberturas. CONCLUSÕES A cobertura por plano de saúde e, em menor grau, a cobertura por cartão de desconto associam-se a uma menor utilização das unidades básicas de saúde. Isso pode ser utilizado para dimensionar a população sob a responsabilidade de cada equipe de Estratégia Saúde da Família, na medida em que os agentes comunitários de saúde sejam capazes de diferenciar cartão de desconto e plano de saúde durante o cadastramento das famílias.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Family Health/statistics & numerical data , Health Services/statistics & numerical data , Insurance, Health/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Health Expenditures , Private Sector/statistics & numerical data , Racial Groups , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Health Services Needs and Demand , Middle Aged
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(10): e00141515, oct. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952312

ABSTRACT

Resumo: Este estudo foi desenhado para avaliar a cobertura por plano de saúde e seus motivos em uma população coberta pela Estratégia Saúde da Família. Nesta análise, descrevemos a cobertura por plano de saúde, total e por tipos, e analisamos sua associação com características de saúde e sociodemográficas. Entre os 31,3% (IC95%: 23,8-39,9) de pessoas que relatavam cobertura por "plano de saúde", 57,0% (IC95%: 45,2-68,0) estavam cobertos por cartões de desconto, que não oferecem qualquer tipo de cobertura para assistência médica, apenas descontos em farmácias, clínicas e hospitais. Tanto no caso dos planos de saúde quanto no dos cartões de desconto, os motivos para cobertura mais frequentemente relatados foram "para a segurança" e "para ter melhor atendimento". Ambas as coberturas se associaram à idade (65+ versus 15-24 anos: odds ratio ajustada, ORa = 2,98; IC95%: 1,28-6,90; e ORa = 3,67; IC95%: 2,22-6,07, respectivamente) e ao nível econômico (desvio padrão adicional: ORa = 2,25; IC95%: 1,62-3,14; e ORa = 1,96; IC95%: 1,34-2,97). Além disso, a cobertura por plano de saúde se associou à escolaridade (ORa = 7,59; IC95%: 4,44-13,00) para Ensino Superior completo e ORa = 3,74 (IC95%: 1,61-8,68) para Ensino Médio completo, em comparação a menos do que o Ensino Fundamental completo. Por outro lado, nem a cobertura por plano de saúde nem a por cartão de desconto se mostraram associadas ao estado de saúde ou ao número de doenças diagnosticadas. Em conclusão, estudos que pretendam avaliar a cobertura por saúde suplementar deveriam ser planejados de forma a poderem distinguir entre cartões de desconto e planos de saúde formais.


Abstract: This study was designed to assess the reasons for health insurance coverage in a population covered by the Family Health Strategy in Brazil. We describe overall health insurance coverage and according to types, and analyze its association with health-related and socio-demographic characteristics. Among the 31.3% of persons (95%CI: 23.8-39.9) who reported "health insurance" coverage, 57.0% (95%CI: 45.2-68.0) were covered only by discount cards, which do not offer any kind of coverage for medical care, but only discounts in pharmacies, clinics, and hospitals. Both for health insurance and discount cards, the most frequently cited reasons for such coverage were "to be on the safe side" and "to receive better care". Both types of coverage were associated statistically with age (+65 vs. 15-24 years: adjusted odds ratios, aOR = 2.98, 95%CI: 1.28-6.90; and aOR = 3.67; 95%CI: 2.22-6.07, respectively) and socioeconomic status (additional standard deviation: aOR = 2.25, 95%CI: 1.62-3.14; and aOR = 1.96, 95%CI: 1.34-2.97). In addition, health insurance coverage was associated with schooling (aOR = 7.59, 95%CI: 4.44-13.00) for complete University Education and aOR = 3.74 (95%CI: 1.61-8.68) for complete Secondary Education, compared to less than complete Primary Education. Meanwhile, neither health insurance nor discount card was associated with health status or number of diagnosed diseases. In conclusion, studies that aim to assess private health insurance should be planned to distinguish between discount cards and formal health insurance.


Resumen: Este estudio se diseñó para evaluar la cobertura por seguro de salud y sus causas en una población cubierta por la Estrategia Salud de la Familia. En este análisis, describimos la cobertura por seguro de salud, total y por tipos, y analizamos su asociación con características de salud y sociodemográficas. Dentro del 31,3% (IC95%: 23,8-39,9) de personas que informaban contar con una cobertura por "seguro de salud" un 57,0% (IC95%: 45,2-68,0) estaban cubiertas por tarjetas de descuento, que no ofrecen cualquier tipo de cobertura para la asistencia médica, solamente descuentos en farmacias, clínicas y hospitales. Tanto en el caso de los seguros de salud, como en el de las tarjetas de descuento, los motivos de cobertura más frecuentemente relatados fueron "por seguridad" y "para tener una mejor atención". Ambas coberturas se asociaron a la edad (65+ versus 15-24 años: odds ratio ajustada, ORa = 2,98; IC95%: 1,28-6,90; y ORa = 3,67; IC95%: 2,22-6,07, respectivamente), y al nivel económico (desvío patrón adicional: ORa = 2,25; IC95%: 1,62-3,14; y ORa = 1,96; IC95%: 1,34-2,97). Además, la cobertura por seguro de salud se asoció a la escolaridad (ORa = 7,59; IC95%: 4,44-13,00) para la Enseñanza Superior completa y ORa = 3,74 (IC95%: 1,61-8,68) para el Nivel Medio completo, en comparación con los menores índices por la Enseñanza Fundamental completa. Por otro lado, ni la cobertura por seguro de salud, ni la por tarjeta de descuento, se mostraron asociadas al estado de salud o al número de enfermedades diagnosticadas. En conclusión, los estudios que pretendan evaluar la cobertura de seguro de salud privado se deberían planear de tal forma que puedan distinguir entre tarjetas de descuento y seguros de salud formales.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Medically Uninsured/statistics & numerical data , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Insurance, Health/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Family Health , Health Expenditures/statistics & numerical data , Health Services Accessibility/economics , Insurance, Health/economics , Middle Aged , National Health Programs
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(1): e00148915, 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839627

ABSTRACT

Resumo: O objetivo foi analisar os gastos privados com assistência odontológica e produtos de higiene bucal dos brasileiros. Foram analisados dados de 55.970 domicílios pesquisados na Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009. Os gastos foram descritos segundo macrorregiões, estados e capitais do Brasil e de acordo com características socioeconômicas e demográficas dos domicílios (sexo, idade, cor da pele e escolaridade do chefe, renda domiciliar per capita e presença de idoso no domicílio). Os brasileiros gastaram em média no ano R$ 42,19 com serviços de assistência odontológica e R$ 10,27 com produtos de higiene bucal. Desigualdades sociais na distribuição desses gastos segundo as características dos moradores dos domicílios e segundo as diferentes macrorregiões, estados e capitais do país foram encontradas. O presente estudo evidenciou com detalhes quanto e com o que gastam os brasileiros com assistência odontológica e com produtos de higiene bucal. O monitoramento e avaliação desses gastos são condições fundamentais para avaliação e orientação de políticas públicas em saúde bucal.


Abstract: The aim was to analyze Brazilians' private spending on dental care and oral hygiene products. Data were analyzed from 55,970 households in the Family Budgets Survey, 2008-2009. Expenditures were analyzed by major geographic region, state, state capital, and household socioeconomic and demographic characteristics (sex, age, head-of-household's skin color and schooling, per capita household income, and presence of elderly in the household). Brazilians spent an average of BRL 42.19 per year on dental care and BRL 10.27 on oral hygiene products. The study detected social inequalities in the distribution of these expenditures according to household residents' characteristics and the different geographic regions, states, and state capitals. The current study evidenced quantitative and specific details on Brazilians' spending on dental care and oral hygiene products. Monitoring and assessment of these expenditures are fundamental for evaluating and orienting public policies in oral health.


Resumen: El objetivo fue analizar los gastos privados con asistencia odontológica y productos de higiene bucal de los brasileños. Se analizaron datos de 55.970 domicilios seleccionados en la Encuesta de Presupuestos Familiares de 2008-2009. Los gastos fueron descritos según macrorregiones, estados y capitales do Brasil, y de acuerdo con características socioeconómicas y demográficas de los domicilios (sexo, edad, color de piel y escolaridad del cabeza de familia, renta domiciliaria per cápita y presencia del anciano en el domicilio). Los brasileños gastaron de media durante el año R$ 42,19 en servicios de asistencia odontológica y R$ 10,27 con productos de higiene bucal. Se hallaron desigualdades sociales en la distribución de esos gastos, según las características de los residentes de los domicilios, y conforme las diferentes macrorregiones, estados y capitales del país. El presente estudio evidenció con detalle cuánto y en qué gastan los brasileños respecto a la asistencia odontológica y productos de higiene bucal. El monitoreo y evaluación de estos gastos son condiciones fundamentales para la evaluación y orientación de políticas públicas en salud bucal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Oral Hygiene/economics , Health Expenditures/statistics & numerical data , Dental Health Services/economics , Financing, Personal/economics , Socioeconomic Factors , Brazil , Dental Health Surveys , Oral Health/economics
7.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(4): 759-770, Out.-Dez. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-772127

ABSTRACT

OBJETIVO: descrever a utilização do serviço público odontológico e os índices de ceo-d e CPO-D no município de Arroio do Padre-RS, Brasil. MÉTODOS: estudo descritivo censitário com todos os residentes nas idades de cinco e 12 anos, em 2013; foram realizados exames bucais e aplicado questionário junto aos responsáveis. RESULTADOS: participaram do estudo 50 escolares, 22 com cinco e 28 com 12 anos de idade; as médias de ceo-d e CPOD foram de 3,9 e 1,3 respectivamente; na dentição decídua (ceo-d), houve predomínio do componente cariado (82%), e na permanente (CPO-D), o predomínio foi do componente obturado (65%); do total, 19 escolares apresentaram dentes cariados no momento do exame e destes, 13 haviam consultado com dentista da unidade básica de saúde. CONCLUSÃO: a maioria dos escolares apresentava história de cárie, possivelmente atribuída - em parte - à pouca exposição ao flúor, baixa escolaridade dos pais e pouca valorização da dentição decídua.


OBJECTIVE: to describe the use of public dental services and to assess deft/DMFT indexes in the city of Arroio do Padre, state of Rio Grande do Sul, Brazil. METHODS: this was a cross-sectional study of all children aged 5 and 12 living in the city in 2013 (N=50); the children underwent oral health exams and the adults responsible for them answered questionnaires. RESULTS: mean deft and DMFT were 3.9 and 1.3. In deciduous teeth (deft) there was predominance of the decay component (82%) while in the permanent dentition (DMFT) the filled component was predominant (65%); 19 children students had decayed teeth at the time of the examination and 13 of these had had a dental visit at the Basic Health Unit. CONCLUSION: most children presented caries history, which may be attributed in part to low exposure to fluoride, low parental education and little appreciation of deciduous teeth.


OBJETIVO: describir el uso de los servicios odontológicos públicos y los índices ceo-d y CPO-D en el municipio de Arroyo del Padre-RS, Brasil. MÉTODOS: estudio descriptivo censitario con todos los residentes de cinco y 12 años de edad en 2013; se realizó examen oral y se aplicó un cuestionario a los responsables. RESULTADOS: participaron 50 niños, 22 con cinco y 28 con 12 años de edad; los promedios de ceo-d y CPOD fueron 3.9 y 1.3, respectivamente; en dientes deciduos (ceo-d), hubo predominio del componente caries (82%), en la dentición permanente (DMF) hubo predominio del componente lleno (65%); del total, 19 niños presentaron dientes con caries al momento del examen y de estos 13 habían consultado con el dentista de la unidad básica de salud. CONCLUSIÓN: la mayoría de los estudiantes presentaron historia de caries, que se puede atribuir en parte, a la poca exposición al fluoruro, baja educación de los padres y poco aprecio de los dientes deciduos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Dental Care/statistics & numerical data , Dental Caries/epidemiology , Dental Health Surveys/statistics & numerical data , Oral Health , Brazil , DMF Index , Epidemiology, Descriptive , Health Services Accessibility , Socioeconomic Factors , Students , Unified Health System
8.
Epidemiol. serv. saúde ; 21(2): 333-340, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-644096

ABSTRACT

Objetivo: descrever as necessidades de tratamento odontológico da população e a capacidade produtiva da atenção básica no município de Pelotas, Rio Grande do Sul. Métodos: foram utilizados dados do inquérito de saúde bucal de 2003 para estimar indicadores de necessidade de restaurações, extrações e tratamento periodontal entre indivíduos com 15 anos ou mais de idade, segundo faixa etária e renda. O potencial produtivo foi estimado a partir dos dados do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS). Resultados: mais de 234 mil indivíduos tinham necessidade de tratamento, incluindo 274.085 elementos dentários necessitando de restauração, 107.659 de extração, 282.986 sextantes necessitando remoção de cálculo e 17.803 de tratamento periodontal. Assim, seriam necessárias mais de 680 mil consultas clínicas, em grande desproporção com a produção ambulatorial do município no ano de 2008, de 47.179 procedimentos. Conclusão: o potencial produtivo do serviço odontológico era deficitário para atender a todas as necessidades da população.


Objective: to describe dental treatment requirements and productive capacity of primary health care in the municipality of Pelotas, Brazil. Methods: This study used data from the 2003 National Oral Health Survey to estimate the indicators of individuals 15 years or above, that needed restorations in the teeth, extractions, and periodontal treatment, by age and income. The productive potential of the city was estimated using data from the Ambulatory Care Information System/National Health System. Results: over 234,000 individuals showed a need of dental treatment; 274,085 needed teeth restoration; 107,659 needed extraction; 282,986 sextants with needs of calculus removal; and 17,803 needed periodontal treatment. The 680,000 dental visits that were necessary are hugely disproportional compared with the 47,179 procedures performed in the municipality in 2008. Conclusion: productive capacity of the public oral health care in Pelotas-RS was far from being sufficient to cater to all the needs of the population.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Comprehensive Dental Care , Health Services Needs and Demand , Oral Health , Primary Health Care
9.
Rev. saúde pública ; 46(3): 526-533, jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-625685

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a prevalência do uso regular de serviços odontológicos por adultos e idosos em comunidade vulnerável e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com 3.391 adultos e idosos de áreas de vulnerabilidade social de Porto Alegre, RS, de julho a dezembro de 2009. Foi utilizada amostragem sistemática com probabilidade proporcional ao tamanho de cada um dos 121 setores censitários. O desfecho "utilização regular de serviços odontológicos" foi definido consultar com o dentista regularmente, tendo ou não problemas de saúde bucal. Foi aplicado questionário padronizado, que incluiu variáveis demográficas, socioeconômicas, tipo de local procurado, autopercepção de saúde bucal e necessidades autopercebidas. Utilizou-se teste qui-quadrado para heterogeneidade na análise bivariada e na análise ajustada regressão de Poisson, com variância robusta e teste de heterogeneidade de Wald. RESULTADOS: A prevalência do uso regular de serviços odontológicos foi de 25,7%. A prevalência foi maior entre os indivíduos com escolaridade > 12 anos (RP 2,48 [IC95% 1,96;3,15]), mais ricos (RP: 1,95 [IC95% 1,03;1,53]), que utilizaram serviços privados de saúde (RP1,43 [IC95% 1,20;1,71]), com ótima autopercepção de saúde bucal (RP 4,44 [IC95% 3,07;6,42]) e autopercepção de necessidade de consultas para fins de revisão (RP 2,13 [IC95% 1,54;2,96]). CONCLUSÕES: Observam-se desigualdades na utilização regular de serviços odontológicos. Ações que contribuam para aumentar o conhecimento sobre a saúde bucal e melhoria do autocuidado, além de acesso a serviços odontológicos que visem à integralidade da atenção, podem contribuir para o aumento do uso regular dos serviços odontológicos.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of regular use of dental care services by adults and older adults residing in vulnerable community and to identify associated factors. METHODS: A population-based cross-sectional study was carried out with 3,391 adults and older adults residing in areas of social vulnerability in Porto Alegre, Southern Brazil, from July to December of 2009. A systematic sampling method was used the selection probability proportional to the population of each of the the 121 census sectors. The outcome for regular use of dental care services was defined as regular use of dental services, regardless of the presence of dental problems. A standardized questionnaire was administered, which included demographic, socioeconomic, type of dental care services, self-perception of dental health and self-perceived needs variables. A chi-square test for heterogeneity was used for bivariate analyses, and a Poisson regression with a robust variance and Wald tests were performed for the adjusted analysis. RESULTS: The prevalence of regular use of dental services was 25.7%. The prevalence was higher among people with >12 years schooling (PR 2.48 [95%CI:1.96;3.15]), higher income (PR 1.95[95%CI: 1.03;1.53]), use of private health services (PR 1.43 [95%CI: 1.20;1.71]),excellent self-perceived oral health (PR 4.44 [95%CI: 3.07;6.42]) and a self-perceived need for consultation related to routine checkup (RP 2.13 [95%CI: 1.54;2.96]). CONCLUSIONS: Inequalities were found in the regular use of dental services. Integrated approaches that raise awareness of oral health, improve self-care and expand access to dental services, may contribute to increase the use of dental services on a regular basis.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia del uso regular de servicios odontológicos por adultos y ancianos en comunidad vulnerable e identificar factores asociados. MÉTODOS: Estudio transversal de base poblacional con 3.391 adultos y ancianos de áreas de vulnerabilidad social de Porto Alegre, Sur de Brasil, de julio a diciembre de 2009. Se utilizó muestreo sistemático con probabilidad proporcional al tamaño de cada uno de los 121 sectores censitarios. El resultado "utilización regular de servicios odontológicos" se definió como consulta con el dentista regularmente, teniendo o no problemas de salud bucal. Se aplicó cuestionario estandarizado que incluyó variables demográficas, socioeconómicas, tipo de lugar buscado, autopercepción de salud bucal y necesidades autopercibidas. Se utilizó la prueba de chi-cuadrado para heterogeneidad en el análisis bivariado y regresión de Poisson, en el análisis ajustado, con varianza robusta y prueba de heterogeneidad de Wald. RESULTADOS: La prevalencia del uso regular de servicios odontológicos fue de 25,7%. La prevalencia fue mayor entre los individuos con escolaridad > 12 años (RP 2,48 [IC95% 1,96;3,15]), más ricos (RP 1,95 [IC95% 1,03;1,53]), que utilizaron servicios privados de salud (RP 1,43 [IC95% 1,20;1,71]), con óptima autopercepción de salud bucal (RP 4,44 [IC95% 3,07;6,42]) y autopercepción de necesidad de consultas de revisión (RP 2,13 [IC95% 1,54;2,96]). CONCLUSIONES: Se observa desigualdades en la utilización regular de servicios odontológicos. Acciones que contribuyan para aumentar el conocimiento sobre la salud bucal y mejoría del autocuidado, así como de acceso a servicios odontológicos que busquen la integralidad de la atención, pueden favorecer el aumento del uso regular de los servicios odontológicos.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Dental Health Services/statistics & numerical data , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Oral Health/statistics & numerical data , Brazil , Dental Health Services , Poverty , Self Concept , Socioeconomic Factors
10.
Rev. saúde pública ; 46(1): 87-97, fev. 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611790

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a prevalência do uso de serviços odontológicos por pré-escolares e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.129 crianças de cinco anos de idade da Coorte de Nascimentos de Pelotas 2004, RS, de setembro de 2009 a janeiro de 2010. Registrou-se o uso de serviço odontológico pelo menos uma vez na vida e o motivo para a primeira consulta odontológica da criança. As categorias do desfecho foram: ter feito a primeira consulta por rotina, para resolver um problema ou nunca ter ido ao dentista. Os exames bucais e as entrevistas foram realizados nos domicílios. Aspectos socioeconômicos e variáveis independentes ligadas à mãe e à criança foram analisados por meio de regressão logística multinomial. RESULTADOS: A prevalência de uso por qualquer motivo foi 37,0 por cento. Os principais preditores para consulta de rotina foram nível econômico mais elevado, mãe com maior escolaridade e ter recebido orientação sobre prevenção. Principais preditores para consulta por problema foram ter sentido dor nos últimos seis meses, mãe com maior escolaridade e ter recebido orientação sobre prevenção. Cerca de 45,0 por cento das mães receberam orientação de como prevenir cárie, principalmente fornecida por dentistas. Filhos de mães com história de maior aderência a programas de saúde tiveram maior probabilidade de ter feito uma consulta odontológica de rotina. CONCLUSÕES: A taxa de utilização dos serviços odontológicos por pré-escolares foi inferior às de consultas médicas (puericultura). Além da renda e da escolaridade, comportamentos maternos têm papel importante no uso por rotina. Relato de dor nos últimos seis meses e número elevado de dentes afetados por cárie, independentemente dos demais fatores, estiveram associados ao uso para resolver problema. É necessária a integração de ações de saúde bucal nos programas materno-infantis.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of dental visits among preschool children and determine the factors associated with using dental services. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 1,129 five-year-old children from the Pelotas Birth Cohort Study in Pelotas (Southern Brazil) 2004, from September 2009 to January 2010. Use of dental services at least once in the child's life and the reason for the child's first dental visit were recorded. The categories assigned for the first dental visit were: routine check-up, resolution of a problem, or never saw a dentist. The oral examinations and interviews were performed in the children's homes. Socioeconomic aspects and independent variables related to the mother and child were analyzed using multivariable logistic regression. RESULTS: The prevalence of dental visits (both categories combined) was 37.0 percent. The main predictors for a routine visit were higher economic status, mothers with more schooling, and mothers who had received guidance about prevention. Major predictors for a visit because of a problem were having felt pain in the previous six months, mothers with higher education level, and mothers who had received guidance about prevention. Approximately 45.0 percent of mothers received information about how to prevent cavities, usually from the dentist. Children of mothers who adhered to health programs were more likely to have had a routine dental visit. CONCLUSIONS: The rate of preschool visits to dental services was lower than the rate for medical appointments (childcare). In addition to income and education, maternal behavior plays an important role in routine visits. Pain reported in the last six months and a high number of teeth affected by tooth decay, independent of other factors, were associated with visits for a specific problem. It is important to integrate oral health instruction into maternal and child health programs.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia del uso de servicios odontológicos por preescolares y factores asociados. MÉTODOS: Estudio transversal con 1.129 niños de cinco años de edad de la Cohorte de Nacimientos de Pelotas 2004, RS, de septiembre de 2009 a enero de 2010. Se registró el uso de servicio odontológico por lo menos una vez en la vida y el motivo para la primera consulta odontológica del niño. Las categorías del resultado fueron: haber realizado la primera consulta por rutina, para resolver un problema, o no haber ido nunca al dentista. Los exámenes bucales y las entrevistas se realizaron en los domicilios. Aspectos socioeconómicos y variables independientes ligadas a la madre y al niño fueron analizados por medio de regresión logística multinomial. RESULTADOS: La prevalencia de uso por cualquier motivo fue de 37,0 por ciento. Los principales predictores para consulta de rutina fueron nivel económico más elevado, madre con mayor escolaridad y haber recibido orientación sobre prevención. Los principales predictores para consulta por problema fueron haber sentido dolor en los últimos seis meses, madre con mayor escolaridad y haber recibido orientación sobre prevención. Cerca de 45,0 por ciento de las madres recibieron orientación de cómo prevenir caries, principalmente suministrada por dentistas. Hijos de madres con historia de mayor adherencia a programas de salud tuvieron mayor probabilidad de haber hecho una consulta odontológica de rutina. CONCLUSIONES: La tasa de utilización de los servicios odontológicos por preescolares fue inferior a la de consultas médicas (puericultura). Además de la renta y de la escolaridad, conductas maternas tienen papel importante en el uso por rutina. Relato de dolor en los últimos seis meses y número elevado de dientes afectados por caries, independientemente de los demás factores, estuvieron asociados al uso para resolver problema. Es necesaria la integración de acciones de salud bucal en los programas materno-infantiles.


Subject(s)
Child, Preschool , Female , Humans , Male , Dental Care for Children , Dental Offices/statistics & numerical data , Health Behavior , Mothers/psychology , Oral Health/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Dental Care for Children/psychology , Dental Caries/prevention & control , Educational Status , Health Services Needs and Demand , Maternal Behavior/psychology , Mortality , Mother-Child Relations , Socioeconomic Factors
11.
Cad. saúde pública ; 28(1): 75-85, jan. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610736

ABSTRACT

Analisou-se a validade do peso e altura autorreferidos para determinação do estado nutricional, e as implicações do seu uso em análises de associação com desfechos em saúde. Baseando-se em um estudo transversal de base populacional realizado em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2007 (n = 2.986), sorteou-se uma subamostra de 276 indivíduos com idade > 20 anos. Em média, o peso autorreferido foi similar ao medido; a altura medida foi superestimada nos homens (1,4cm) e nas mulheres (2,5cm); o índice de massa corporal (IMC) real foi subestimado em quase 1kg/m². Mesmo com diferenças médias pequenas, a variabilidade dos dados foi grande. Sexo, idade e escolaridade influenciaram nos resultados. O uso de medidas autorreferidas gerou subestimativas de sobrepeso e obesidade, assim como erros imprevisíveis em análises de associação com desfechos em saúde (subestimativa, superestimativa e inversão nas medidas reais de efeito). Equações de correção reduziram a média das diferenças com os valores medidos, mas não reduziram a variabilidade das diferenças e nem solucionaram erros de classificação ou vieses nas associações.


This study evaluated the validity of self-reported weight and height for determining nutritional status and the implications of their use for analyzing associations with health outcomes. A population-based cross-sectional study in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 2007 (n = 2,986) drew a sub-sample of 276 individuals aged > 20 years. Mean self-reported weight was similar to measured weight; height was overestimated in men (1.4cm) and women (2.5cm); real body mass index (BMI) was underestimated by about 1kg/m². Even with small mean differences, data variability was great. The results were influenced by gender, age, and schooling. The use of self-reported measures underestimated prevalence of overweight and obesity, and unpredictable errors were found in the analysis of association with health outcomes (underestimation, overestimation, and reversal of real effect measures). Correction equations reduced the mean differences but did not resolve variability of the differences, classification errors, or biases in the associations.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Body Mass Index , Body Size , Nutritional Status , Obesity/diagnosis , Self Report , Bias , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Obesity/epidemiology , Reproducibility of Results , Socioeconomic Factors , Urban Population
12.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 23(3): 263-274, jul.-set. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-605971

ABSTRACT

O presente estudo investigou a prática de esportes individuais e coletivos e fatores associados em jovens com idade média de 11 anos, pertencentes a uma coorte de nascimentos. Informações dos jovens e de suas mães foram coletadas por meio de questionários. O desfecho foi dividido em prática de esportes individuais e coletivos. Uma análise por meio de regressão de Poisson foi conduzida para estabelecer os fatores associados à prática esportiva, obedecendo a um modelo conceitual de análise com as variáveis independentes hierarquizadas. Um total de 4350 jovens foi estudado. A prática de esportes coletivos foi menor nas meninas - 68,1 por cento (IC95 por cento 66,2 - 70,0) em comparação aos meninos - 82,1 por cento (IC95 por cento 80,5 - 83,7). Nos esportes individuais, a prevalência foi de 12,9 por cento (IC95 por cento 11,6 - 14,4) e 18,9 por cento (IC95 por cento 17,3 - 20,6) em meninas e meninos, respectivamente. Entre as meninas, a prática de esportes individuais relacionou-se diretamente com nível econômico e inversamente com assistir televisão. Nos meninos este desfecho associou-se com estudar em escolas privadas e ter mães fisicamente ativas. Em esportes coletivos, a prática foi menor naqueles que despendem maior tempo assistindo TV. Em ambos os sexos houve uma relação direta entre o uso regular do vídeo-game e a prática de esportes. Políticas públicas devem considerar os diferentes aspectos relacionados à prática esportiva e atender a disparidades socioeconômicas no acesso a diferentes modalidades esportivas. Além disso, o maior acesso a diferentes locais de práticas esportivas, bem como o incentivos de pais, amigos e ambiente escolar devem ser fortalecidos.


The present study investigated individual and collective sports practice and associated factors among adolescents with a mean age of 11 years, belonging to a birth cohort study. Information on the adolescents and on their mothers were obtained through questionnaires. The outcome variable was divided into practice of individual and collective sports. Poisson regression models were used in order to determine the factors associated with sports practice, following a hierarchical framework. A total of 4350 adolescents were interviewed. Practice of collective sports was less frequent among girls - 68.1 percent (95 percentCI 66.2 - 70.0) in comparison to boys- 82.1 percent (95 percentCI 80.5 - 83.7). Regarding individual sports, the prevalence was 12.9 percent (95 percentCI 11.6 - 14.4) and 18.9 percent (95 percentCI 17.3 - 20.6) in girls and boys, respectively. Among girls, individual sports practice was directly associated with socioeconomic level and inversely with television viewing. Among boys, the outcome was associated with studying in private schools and having an active mother. In terms of collective sports, the practice was less frequent among those with high level of television viewing. In both sexes, a direct association was observed between videogame playing and sports practice. Public policies should consider the different aspects related to sports practice and consider socioeconomic inequalities in sports practice.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adolescent , Sports
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL